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Estud. pesqui. psicol. (Impr.) ; 22(1): 360-379, abr. 2022.
Artigo em Português | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1435496

RESUMO

Trabalhadores da saúde mental como porteiros, vigilantes e serventes gerais não figuram nas políticas do Ministério da Saúde do Brasil, sendo excluídos das orientações oficiais. Ao nível institucional uma exclusão também se opera, visto que tais profissionais não são considerados componentes das equipes. As investigações de Freud e Lacan apontam para mecanismos fundamentais e modos de subjetivação específicos advindos da relação do homem com a realidade. Nesse sentido, a hipótese deste artigo é que há uma forclusão desses trabalhadores pela política e um recalcamento pelos serviços. Ainda nessa esteira, o Estado e a instituição CAPS podem ser responsabilizados por uma dinâmica de vulnerabilização e exclusão desses profissionais. Para que haja uma reabilitação desses trabalhadores para uma categoria de operadores da saúde mental, é preciso reivindicar políticas que apontem para sua valorização e inclusão dentro dos serviços, como a ParticipaSUS e a Política Nacional de Humanização. Assim, para que essas políticas tenham incidência nesse público, é necessário que o tema seja suscitado nas instituições, sendo essa uma contribuição possível da psicanálise enquanto aliada da prática da supervisão institucional.


Mental health workers such as doormen, security guards and general servants are not included in the policies of the Ministry of Health of Brazil, being excluded from official guidelines. At the institutional level, an exclusion also operates, since they are not considered as components of the teams. Freud and Lacan's investigations point to fundamental mechanisms and specific modes of subjectification arising from man's relationship with reality. In this sense, the hypothesis of this article is that there is a forclusion of these workers by politics and a repression by services. In this same vein, the State and the CAPS can be held responsible for the dynamics of vulnerabilization and exclusion of these workers. For there to be a rehabilitation of these workers for a category of mental health operators, it is necessary to demand policies that point to their valorization and inclusion within the services, such as ParticipaSUS and the National Humanization Policy. For these policies to have an impact on this audience, it is necessary that the theme be raised within the institutions, which is a possible contribution of Psychoanalysis when combined with the practice of institutional supervision.


Los trabajadores de salud mental, como porteros, vigilantes de seguridad y equipos de limpieza, no están incluidos en las políticas del Ministerio de Salud de Brasil, quedando excluidos de las directrices oficiales. A nivel institucional, también funciona una exclusión, ya que no se consideran componentes de los equipos de salud. Las investigaciones de Freud y Lacan apuntan a mecanismos fundamentales y modos específicos de subjetivación que surgen de la relación del hombre con la realidad. En este sentido, la hipótesis de este artículo es que existe uma forclusión de estos trabajadores por la política y una represión por parte de los servicios. En esta misma línea, el Estado y los CAPS pueden ser considerados responsables por de esta dinámica de vulnerabilidad y exclusión. Para que haya una rehabilitación de estos trabajadores para una categoría de operadores de salud mental, es necesario exigir políticas que apunten a su valorización e inclusión dentro de los servicios, como ParticipaSUS y la Política Nacional de Humanización. Para que estas políticas tengan um impacto efectivo, es necesario que el tema se plantee al interior de las instituciones, lo cual es un posible aporte del Psicoanálisis cuando se combina con la práctica de la supervisión institucional.


Assuntos
Humanos , Interpretação Psicanalítica , Saúde Mental , Pessoal de Saúde , Serviços de Saúde Mental , Conhecimentos, Atitudes e Prática em Saúde , Política de Saúde
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